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Tampo mármore

Colesteatoma

O colesteatoma é um tumor benigno que se forma no ouvido médio, atrás do tímpano. É caracterizado por um acúmulo de pele e detritos de queratina.

O colesteatoma é uma condição caracterizada pelo crescimento anormal de pele no ouvido médio, atrás do tímpano. Esse crescimento pode se expandir e destruir estruturas importantes do ouvido, como os ossículos da audição e até mesmo o osso temporal, levando a complicações graves se não tratado adequadamente.

Principais sintomas:

  • Perda auditiva progressiva no ouvido afetado.

  • Secreção crônica no ouvido, muitas vezes com odor desagradável.

  • Sensação de pressão ou dor no ouvido.

  • Tontura ou zumbido (em casos mais avançados).

Tratamentos disponíveis:

  1. Tratamento clínico:
    Em casos iniciais ou selecionados, pode-se tentar controlar a infecção com antibióticos tópicos e limpeza regular do ouvido.

  2. Cirurgia (timpanomastoidectomia):
    Procedimento cirúrgico para remover o colesteatoma e reconstruir as estruturas danificadas do ouvido médio.

Indicações para cirurgia:

  • Presença de colesteatoma confirmado por exames de imagem (tomografia).

  • Perda auditiva significativa ou destruição dos ossículos da audição.

  • Complicações como infecções recorrentes, abscesso ou risco de dano ao nervo facial.

Local de realização da cirurgia:


Realizada em centro cirúrgico, sob anestesia geral.

Como é realizada a cirurgia (timpanomastoidectomia):

  • Incisão: Um corte atrás da orelha ou no canal auditivo, dependendo da extensão do colesteatoma.

  • Duração: Aproximadamente 2 a 3 horas.

  • Pontos: São realizados por baixo da pele e não há necessidade de removê-los.

  • Curativos: Uma faixa é colocada ao redor da cabeça e removida em 2 a 3 dias.

  • Alta hospitalar: Geralmente no dia seguinte à cirurgia.

Perguntas frequentes:

  • A cirurgia é dolorosa?

A dor pós-operatória é geralmente leve e controlada com analgésicos simples.

  • Quanto tempo dura a recuperação?

  • Afastamento do trabalho: Em média, 10 a 14 dias.

  • Retorno às atividades físicas: Após 4 a 6 semanas.

 

  • A audição melhora após a cirurgia?

A melhora da audição depende da extensão do dano causado pelo colesteatoma. Em alguns casos, pode ser necessária uma segunda cirurgia para reconstruir os ossículos da audição.

  • Quais são os riscos da cirurgia?

Como qualquer procedimento cirúrgico, há riscos, como infecção, piora da audição, zumbido ou lesão do nervo facial. No entanto, a cirurgia é essencial para evitar complicações graves.

Pós-procedimento:

  • Cuidados locais: Manter o ouvido seco e evitar traumas na região operada.

  • Acompanhamento: Consultas regulares com o otorrinolaringologista para monitorar a evolução e prevenir recidivas.

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