
O colesteatoma é uma condição caracterizada pelo crescimento anormal de pele no ouvido médio, atrás do tímpano. Esse crescimento pode se expandir e destruir estruturas importantes do ouvido, como os ossículos da audição e até mesmo o osso temporal, levando a complicações graves se não tratado adequadamente.
Principais sintomas:
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Perda auditiva progressiva no ouvido afetado.
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Secreção crônica no ouvido, muitas vezes com odor desagradável.
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Sensação de pressão ou dor no ouvido.
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Tontura ou zumbido (em casos mais avançados).
Tratamentos disponíveis:
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Tratamento clínico:
Em casos iniciais ou selecionados, pode-se tentar controlar a infecção com antibióticos tópicos e limpeza regular do ouvido. -
Cirurgia (timpanomastoidectomia):
Procedimento cirúrgico para remover o colesteatoma e reconstruir as estruturas danificadas do ouvido médio.
Indicações para cirurgia:
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Presença de colesteatoma confirmado por exames de imagem (tomografia).
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Perda auditiva significativa ou destruição dos ossículos da audição.
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Complicações como infecções recorrentes, abscesso ou risco de dano ao nervo facial.
Local de realização da cirurgia:
Realizada em centro cirúrgico, sob anestesia geral.
Como é realizada a cirurgia (timpanomastoidectomia):
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Incisão: Um corte atrás da orelha ou no canal auditivo, dependendo da extensão do colesteatoma.
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Duração: Aproximadamente 2 a 3 horas.
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Pontos: São realizados por baixo da pele e não há necessidade de removê-los.
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Curativos: Uma faixa é colocada ao redor da cabeça e removida em 2 a 3 dias.
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Alta hospitalar: Geralmente no dia seguinte à cirurgia.
Perguntas frequentes:
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A cirurgia é dolorosa?
A dor pós-operatória é geralmente leve e controlada com analgésicos simples.
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Quanto tempo dura a recuperação?
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Afastamento do trabalho: Em média, 10 a 14 dias.
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Retorno às atividades físicas: Após 4 a 6 semanas.
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A audição melhora após a cirurgia?
A melhora da audição depende da extensão do dano causado pelo colesteatoma. Em alguns casos, pode ser necessária uma segunda cirurgia para reconstruir os ossículos da audição.
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Quais são os riscos da cirurgia?
Como qualquer procedimento cirúrgico, há riscos, como infecção, piora da audição, zumbido ou lesão do nervo facial. No entanto, a cirurgia é essencial para evitar complicações graves.
Pós-procedimento:
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Cuidados locais: Manter o ouvido seco e evitar traumas na região operada.
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Acompanhamento: Consultas regulares com o otorrinolaringologista para monitorar a evolução e prevenir recidivas.